![]() |
Foto de Natã Romualdo (Pexels) |
Segundo os autores, o turismo sustentável representa um caminho estratégico para o Brasil, especialmente em um contexto global de emergência climática, com 2024 registrado como o ano mais quente da história recente. Com cerca de 7% do PIB nacional e milhões de empregos gerados, o setor pode ser motor de um novo modelo de crescimento.
Entre as iniciativas em curso, destacam-se ações da CNC e do Instituto Aupaba para promover a bioeconomia e valorizar comunidades locais — em especial na Amazônia, que será o centro das atenções durante a conferência climática. O uso de tecnologias emergentes, como inteligência artificial, também é apontado como ferramenta importante para otimizar recursos e garantir práticas mais sustentáveis nos destinos turísticos.
Os autores ressaltam o papel decisivo do setor privado, que já começa a adotar práticas alinhadas aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), como redução de emissões, uso de energias limpas e incentivo a cadeias produtivas inclusivas. No entanto, reforçam que ainda há desafios a superar, como a necessidade de políticas públicas mais robustas, incentivos e um ambiente regulatório favorável ao turismo verde.
A COP30 é vista como vitrine internacional para mostrar ao mundo que o Brasil tem ativos únicos — como biodiversidade, cultura e saberes tradicionais — e capacidade de liderar pelo exemplo. Ao tratar o turismo como política estratégica, o país poderá diversificar sua economia, reforçar sua imagem internacional e contribuir de forma concreta para um futuro mais sustentável.
Redação