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| Foto: Alessandra Serrão / MTUR |
O plano foi elaborado por meio de consulta pública e com a colaboração da Câmara Temática de Promoção e Apoio à Comercialização no Turismo, vinculada ao Conselho Nacional de Turismo (CNT). Ele sucede o Plano Aquarela, lançado há cerca de 20 anos, e tem como foco a construção de uma identidade turística forte e competitiva para o Brasil, com o objetivo de ampliar a visibilidade do país até 2028 no mercado global de viagens.
Entre as metas principais estão o aumento no número de visitantes estrangeiros, a elevação da receita com o turismo receptivo, a distribuição mais equilibrada do fluxo de turistas entre os destinos nacionais e o fortalecimento da governança do setor. Segundo o ministro do Turismo, Celso Sabino, o plano é uma ferramenta moderna e estratégica para reposicionar o Brasil entre os grandes destinos globais. “Estamos colocando o Brasil novamente no mapa dos grandes destinos globais. Esse novo plano é uma ferramenta moderna, estratégica e construída de forma colaborativa para projetar a imagem do país com mais força, identidade e competitividade”, afirmou.
O Plano Brasis apresenta uma segmentação dos mercados internacionais em quatro categorias distintas:
1.Mercados Consolidados – Envolvem países onde o Brasil já possui forte presença turística, como Argentina, Chile, Paraguai e Uruguai. A estratégia é manter e diversificar as ações nesses destinos.
2. Mercados Essenciais – Incluem países como Alemanha, Espanha, Estados Unidos, França, Portugal e Reino Unido. Nestes, o objetivo é ampliar e qualificar a atuação para fortalecer a imagem brasileira.
3. Mercados de Crescimento – Demandam maior esforço para reforçar a notoriedade do Brasil, como Canadá, Colômbia, Itália, México, Países Baixos, Peru e Suíça.
4. Mercados de Oportunidade – Envolvem destinos como África do Sul, Austrália, Bélgica, Bolívia, China e Japão. Neles, o plano propõe ações intensificadas para diversificar a demanda e expandir a presença brasileira.
O presidente da Embratur, Marcelo Freixo, destacou que o Visit Brasil Summit e o lançamento do plano representam uma nova etapa para a internacionalização do turismo brasileiro. “Estamos fortalecendo nossa conectividade e colocando o Brasil em uma posição de vanguarda na disputa por viajantes globais”, declarou.
O evento também contou com a participação do presidente do Sebrae Nacional, Delcio Lima, que enfatizou o papel dos pequenos negócios na cadeia do turismo. “Os micro e pequenos empresários, que representam 97% da força de trabalho no país, são fundamentais para essa estratégia de promoção e desenvolvimento do setor”, afirmou.
Com o tema “Futuro do Turismo, Turismo do Futuro”, o Visit Brasil Summit se propõe a ser um espaço de articulação e cocriação entre representantes do setor público e privado. Realizado em formato híbrido, o evento oferece programação presencial e acesso online gratuito a profissionais do setor, empreendedores e estudantes.
Redação