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Praticante de rapel / Foto de Min An / Pexels |
Natural de Cordeirópolis (SP), Daiane era reconhecida por seu envolvimento com atividades ao ar livre e possuía amplo conhecimento técnico em escalada e rapel. Segundo relatos, ela participava de uma descida com dois outros praticantes, quando, por razões ainda não esclarecidas, caiu logo após iniciar a atividade. A ausência de testemunhas diretas no momento exato da queda dificultou a apuração imediata.
As investigações estão em curso e buscam esclarecer se houve falha de equipamento, erro humano ou rompimento de ancoragem. O Corpo de Bombeiros foi acionado e confirmou o óbito no local. A Polícia Civil de Minas Gerais analisa os materiais recolhidos e os depoimentos dos sobreviventes.
A tragédia repercutiu entre colegas de trabalho, amigos e a comunidade esportiva. A Prefeitura de Cordeirópolis decretou luto oficial de três dias em homenagem à servidora, que atuava na Secretaria de Meio Ambiente há mais de dez anos.
Especialistas destacam que, mesmo entre praticantes experientes, a segurança deve ser constantemente revisada. Equipamentos certificados, ancoragens redundantes, checagens cruzadas e avaliação de condições ambientais são medidas essenciais. Segundo a Federação de Montanhismo do Brasil, cerca de 30% dos acidentes em atividades verticais estão ligados a falhas de ancoragem ou uso incorreto de equipamentos.
O caso reacende o debate sobre protocolos de segurança em áreas turísticas de acesso livre, como a Pedra do Elefante, que atrai visitantes sem a obrigatoriedade de acompanhamento técnico. A tragédia chama atenção para a importância da prevenção e do preparo mesmo entre atletas experientes.
Redação