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Foto: Assessoria da Seinfra |
Por motivos de segurança, os órgãos envolvidos determinaram que o restante do muro, que apresenta risco de colapso, deve ser removido. Contudo, como se trata de um bem tombado, a demolição só poderá ocorrer após uma análise arqueológica conduzida pelo Iphan.
O curador do Patrimônio Histórico da Arquidiocese da Paraíba, padre Marcondes Meneses, explicou que o plano de ação inclui três etapas: remoção da estrutura comprometida, elaboração do projeto e construção do muro de contenção e, posteriormente, a recomposição do muro original com o acompanhamento dos órgãos de preservação.
O secretário de Preservação, Revitalização e Inovação do Centro Histórico, Thiago Lucena, destacou a importância da cooperação entre as instituições para garantir tanto a preservação do patrimônio quanto a segurança da população. Segundo ele, a prioridade é aguardar o laudo do Iphan para dar início ao projeto de reconstrução.
A Seinfra se comprometeu a apoiar a Arquidiocese da Paraíba durante todo o processo. A pasta será responsável pela remoção segura do muro remanescente e pelo desenvolvimento do projeto do muro de arrimo, que garantirá a estabilidade da área. A assessora técnica da Diretoria de Manutenção e Conservação da Seinfra, Glennda Ramos, afirmou que a equipe técnica da secretaria estará à disposição para a realização desses trabalhos.
Desde o mês passado, o muro estava interditado devido ao risco de desabamento, identificado em vistoria realizada pela Prefeitura a pedido da Arquidiocese. Após a queda parcial da estrutura, medidas emergenciais foram adotadas, incluindo a recolocação de tapumes e o isolamento da área. O trânsito no local segue interditado até a conclusão dos trabalhos.
Redação