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Foto: Marcio Menasce/Embratur |
O Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e a Embratur anunciaram medidas para fortalecer o uso de Unidades de Conservação Federais como cenários para produções audiovisuais. A nova instrução normativa, publicada no Diário Oficial, simplifica o acesso de produtoras a essas áreas, visando promover o turismo sustentável e a visibilidade dos destinos brasileiros no exterior.
O acordo busca facilitar a captação de imagens em parques nacionais, incentivando a produção de filmes, séries e outros formatos que destaquem a biodiversidade e os patrimônios naturais do Brasil. A iniciativa visa impulsionar o turismo, gerar emprego e renda, e mostrar o potencial do país para o mundo. O presidente da Embratur, Marcelo Freixo, destacou a importância do turismo para a economia brasileira, comparando-o ao petróleo no século passado, e o presidente do ICMBio, Mauro Pires, ressaltou o uso ampliado e facilitado da paisagem natural para produções audiovisuais, sem comprometer a preservação.
A nova norma simplifica os procedimentos administrativos para a captação de imagens, dispensando autorização para atividades em áreas abertas à visitação e em horários normais. Para produções que necessitem de horários ou locais especiais, será emitida uma Autorização Especial gratuita. Apenas produções com estrutura de set, elenco e equipamentos específicos precisarão de autorização prévia e taxa. O uso de imagens para fins recreativos, educacionais, científicos, culturais e jornalísticos é gratuito.
A Embratur e o ICMBio também firmaram um protocolo de intenções para ampliar a divulgação internacional das Unidades de Conservação por meio do audiovisual, com apoio ao filme "Chico Vive", sobre o líder ambientalista Chico Mendes. O evento contou com debates sobre sustentabilidade na produção audiovisual e o potencial dos parques nacionais como cenários.
Redação