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| Medellín, Colômbia / Foto de Jose Vasquez / Pexels |
A resposta governamental combina tecnologia avançada e procedimentos rigorosos de controle migratório. O Aeroporto Internacional José María Córdova tornou-se ponto focal da operação, onde cinco turistas foram impedidos de entrar no país apenas nos primeiros cinco dias de novembro. As deportações seguem alertas específicos por "turismo com finalidade de exploração sexual", permitindo recusa imediata de entrada. "Este controle está produzindo resultados contra potenciais infratores", declarou Paola Salazar, diretora regional da Migração Colômbia para Antioquia e Chocó.
O sistema de triagem utiliza múltiplas camadas de verificação, incluindo consultas a bancos de dados internacionais, informações da Embaixada dos Estados Unidos e entrevistas migratórias especializadas. A ferramenta Angel Watch, apoiada pelo governo americano, permite identificar visitantes com histórico de crimes contra menores antes da entrada no território colombiano. "Eles recebem treinamento para identificar características comportamentais ou atitudes suspeitas durante questionamentos sobre motivações de viagem", explicou Salazar. Respostas vagas sobre hospedagem, planos inconsistentes ou informações contraditórias acionam alertas no sistema.
As medidas se estendem além do controle aeroportuário, abrangendo cidades como Bogotá, Barranquilla e Cali. Quem tem entrada negada recebe proibição permanente de retorno ao país. A Prefeitura de Medellín planeja disponibilizar intérpretes nos processos de deportação para garantir compreensão total dos procedimentos. "O objetivo é proteger os mais vulneráveis enquanto mantemos o turismo essencial para nosso crescimento", afirmou Salazar. Organizações como a Interpol elogiam a iniciativa, mas alertam para a necessidade de adaptação contínua diante de novas ameaças digitais.
