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Tóquio / Foto de Timo Volz / Pexels |
É o quarto ano consecutivo de valorização do mercado fundiário japonês, com destaque para áreas urbanas e regiões turísticas. O levantamento considera o preço médio de um metro quadrado de terrenos voltados para ruas principais, utilizado para o cálculo de impostos sobre heranças e doações.
Tóquio liderou a alta com 8,1%, seguida por Okinawa (6,3%) e Fukuoka (6,0%). O número de províncias com crescimento no preço dos terrenos subiu de 29 em 2024 para 35 em 2025. Em Asakusa, zona turística da capital, a valorização chegou a 29%, enquanto áreas de montanha como Hakuba, em Nagano, e Furano, próxima às estações de esqui de Hokkaido, registraram aumentos de 32,4% e 30,2%, respectivamente.
A valorização também foi observada em capitais provinciais com bons acessos ferroviários e projetos de reurbanização. Os arredores das estações de Omiya (Saitama) e Chiba (Chiba) tiveram elevações de 11,9% e 11,2%.
Em contrapartida, 12 das 47 províncias japonesas apresentaram queda nos preços, com recuos mais acentuados em Niigata, Yamanashi, Nara e Kochi. Em Wajima, cidade da província de Ishikawa atingida por um terremoto em janeiro de 2024, houve queda de 16,7%, apesar de uma leve alta geral de 0,7% na região.
O ponto mais caro do Japão permanece sendo a área em frente à loja Kyukyodo, no bairro de Ginza, em Tóquio, com o metro quadrado avaliado em 48,08 milhões de ienes (cerca de 334 mil dólares).
Redação