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Foto de RDNE Stock project / Pexels |
Apesar da recuperação parcial após a pandemia, os gastos com viagens e entretenimento corporativo (T&E) permanecem US$ 66 bilhões abaixo dos níveis pré-COVID. Essa lacuna representa não apenas negócios perdidos, mas também uma ameaça ao crescimento das empresas e à competitividade econômica do país.
A rentabilidade das viagens corporativas é evidente: para cada dólar investido, estima-se um retorno de US$ 14,60 em margem operacional. Mesmo um aumento modesto de US$ 184 por colaborador ao ano poderia colocar empresas próximas do patamar ideal de investimento.
Alguns setores têm mais a ganhar. O comércio varejista e atacadista poderia liberar US$ 179 bilhões em novas receitas, seguido pelos serviços financeiros (US$ 145 bilhões) e pelos segmentos de saúde e educação (US$ 87 bilhões).
Empresas que mantiveram viagens durante crises anteriores, como em 2008, se recuperaram mais rápido. Por outro lado, a continuidade da retração pode fragilizar relações comerciais, reduzir oportunidades e afetar cadeias produtivas ligadas ao turismo corporativo, como hotéis, aviação e centros de convenções.
O estudo defende que o caminho não é retomar os excessos do passado, mas investir com estratégia, priorizando viagens que agreguem valor — como encontros com clientes e negociações estratégicas. Em um mercado competitivo, a presença física ainda é determinante para fechar negócios e manter parcerias.
Redação