![]() |
Imagem gerada por IA. |
O golpe ocorre por meio da manipulação de portas USB públicas, que podem ser adulteradas para instalar malwares nos aparelhos conectados. Esses programas espiões são capazes de acessar senhas, fotos, contatos e até rastrear tudo o que é digitado, sem que a vítima perceba.
Segundo especialistas em segurança digital e alertas do FBI, locais como terminais de aeroporto, shoppings, rodoviárias e eventos são pontos críticos de exposição. A vítima pode levar meses para identificar sinais da infecção, como lentidão no aparelho, superaquecimento e descarga rápida da bateria.
Além do juice jacking, viajantes também estão vulneráveis em redes Wi-Fi públicas, frequentemente utilizadas em deslocamentos. Hotéis, por exemplo, podem apresentar riscos ocultos como redes não protegidas, computadores compartilhados e tentativas de engenharia social, como ligações falsas se passando por funcionários.
Para reduzir os riscos, recomenda-se evitar portas USB públicas, utilizar carregadores próprios e power banks, ativar VPNs em redes abertas, manter os dispositivos atualizados e utilizar autenticação multifator. O comportamento consciente do usuário continua sendo a barreira mais eficaz contra ataques cibernéticos em ambientes de viagem.
Redação