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O relatório apresenta 18 recomendações práticas para modernizar o controle fronteiriço, incluindo a digitalização de vistos e o uso de tecnologias biométricas. "A tecnologia agora nos permite alcançar o que antes era considerado impossível: fronteiras mais fortes e viagens mais suaves", declarou Gloria Guevara, CEO interina do WTTC. As propostas incluem maior cooperação entre ministérios do turismo, segurança e finanças, além do pré-processamento de viajantes para reduzir congestionamentos nos pontos de entrada.
Experiências internacionais demonstram a eficácia dessas tecnologias. Nos Estados Unidos, a Alfândega e Proteção de Fronteiras processa viajantes com reconhecimento facial em 238 aeroportos. Os Emirados Árabes Unidos reduziram o tempo de processamento de vistos para algumas horas usando inteligência artificial. Na Austrália, o sistema SmartGates atende 79% dos passageiros elegíveis, com três quartos optando pela tecnologia automatizada, resultando em significativa redução no tempo de liberação.
A pesquisa revela mudança no comportamento dos viajantes: 75% preferem sistemas biométricos aos processos manuais, enquanto 85% aceitam compartilhar dados antecipadamente em troca de maior agilidade. Pedro Alves, vice-presidente sênior de Fronteiras da SITA, enfatizou que "fronteiras hoje devem ser dinâmicas, integradas e fluidas". Com o setor de viagens e turismo projetado para atingir US$ 16,5 trilhões em PIB global até 2035, representando 12,5% da força de trabalho mundial, a modernização fronteiriça torna-se prioridade estratégica para os países.
