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| Foto: @FIFAcom/X |
O "Sistema de Agendamento de Consultas Prioritárias FIFA" permite que compradores verificados de ingressos solicitem entrevistas consulares aceleradas em representações americanas ao redor do mundo. Durante o anúncio no Salão Oval, Trump descreveu a medida como "revolucionária" e orientou os interessados: "Permitirá que detentores de ingressos que enfrentam longas esperas solicitem consultas prioritárias". Infantino complementou afirmando que o programa garantirá "as melhores condições" para os visitantes. "Com este FIFA Pass, podemos assegurar que aqueles que comprarem ingressos - que são verdadeiros fãs de futebol - poderão comparecer à Copa do Mundo FIFA de 2026", declarou, projetando vendas entre 6 e 7 milhões de entradas. Para atender à demanda, o Departamento de Estado alocou mais de 400 agentes consulares adicionais globalmente, dobrando efetivamente o quadro em embaixadas estratégicas.
O secretário de Estado Marco Rubio, porém, estabeleceu limites claros à iniciativa durante o briefing: "Seu ingresso não é um visto". O programa apenas agiliza o agendamento, mas os candidatos ainda devem passar por verificações completas de antecedentes, entrevistas e podem enfrentar recusas baseadas em critérios padrão, como riscos de segurança ou violações anteriores. A medida surge em meio a tensões sobre as políticas de entrada americanas. Desde junho de 2025, a administração Trump havia imposto proibições de entrada para cidadãos de 12 países, principalmente da África e Oriente Médio, além de restrições a sete outras nações. Embora autoridades garantam que equipes da Copa estarão isentas, problemas já surgiram, como o cancelamento de um estágio da seleção feminina de basquete do Senegal nos EUA em junho devido a atrasos nos vistos.
A Copa de 2026 terá 11 das 16 cidades-sede localizadas nos Estados Unidos, incluindo Los Angeles, Nova York/Nova Jersey, Dallas e Miami, que receberá a final. Com 34 nações já classificadas, entre elas França, Brasil e Argentina, organizadores antecipam entre 5 e 10 milhões de visitantes. O impacto econômico projetado alcança 5 bilhões de dólares, beneficiando hotéis, companhias aéreas e comércios locais. Trump chegou a ameaçar transferir partidas de cidades consideradas "problemáticas", citando especificamente Seattle, que deve sediar seis jogos. A Força-Tarefa FIFA 2026 da Casa Branca, criada por ordem executiva, coordena melhorias de infraestrutura e iniciativas turísticas, enquadrando o evento como "oportunidade única na vida" que coincide com o 250º aniversário dos Estados Unidos. O sorteio dos grupos, marcado para 5 de dezembro em Washington, deve ampliar ainda mais o interesse global pelo torneio.
