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| Imagem gerada por IA. |
As cenas de guerra urbana não demoraram a viralizar nas redes sociais e ganhar destaque na imprensa internacional. Veículos como The Guardian e CNN enquadraram o episódio com termos como "cenas de guerra" e "operação mais letal da história do Rio", alimentando um imaginário de risco que assombra a cidade há décadas. Para quem estava planejando uma viagem ao Rio ou já tinha reservas confirmadas, as imagens de ônibus em chamas e vias bloqueadas por criminosos reacenderam velhos medos sobre a segurança na capital fluminense.
O impacto no setor turístico foi imediato. Com a Linha Amarela e a Avenida Brasil - principais rotas de acesso aos aeroportos - bloqueadas por horas, turistas enfrentaram dificuldades para chegar aos voos. Mais de 100 linhas de ônibus tiveram seus itinerários alterados, e o Centro de Operações da cidade elevou o alerta ao estágio 2, sinalizando "alto impacto". Hotéis da Zona Sul relataram aumento nas consultas sobre segurança, enquanto operadoras de turismo precisaram revisar roteiros e orientar clientes sobre áreas a evitar. O governador Cláudio Castro chegou a classificar a situação como "operação de defesa", criticando a falta de apoio federal para conter a violência.
Agora, o desafio é reconquistar a confiança dos visitantes. O setor turístico carioca, que já enfrentava os efeitos da pandemia e da crise econômica, precisa mais uma vez provar que a cidade é segura para receber turistas. Especialistas recomendam comunicação transparente sobre a normalização dos serviços, reforço do policiamento em áreas turísticas e campanhas que mostrem o funcionamento regular dos principais atrativos. Para o Rio, que se prepara para a alta temporada de verão, cada dia conta na corrida para minimizar os danos à sua imagem como destino turístico internacional.
