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Imagem gerada por IA. |
Segundo o presidente da Embratur, Marcelo Freixo, o objetivo é posicionar o país como destino que oferece infraestrutura adequada para nômades digitais, impulsionando o setor de viagens e hospedagens sustentáveis. "Os nômades digitais representam um público exigente, conectado e de alto impacto econômico. Queremos mostrar que o Brasil reúne todos os ingredientes para se tornar um dos destinos preferidos desse movimento global", destaca. A projeção é aumentar em 30% ao ano a emissão de vistos para esse público e ampliar a presença do Brasil em rankings globais especializados.
O visto para nômades digitais, instituído pela Resolução Normativa nº 45/2021, permite que estrangeiros vivam legalmente no país por até dois anos. A campanha reforça o programa Feel Brasil, parceria da Embratur com o Sebrae que promove experiências turísticas autênticas e sustentáveis, valorizando identidade nacional, cultura, natureza e gastronomia. Entre os destinos já reconhecidos estão Florianópolis, eleita pela Remote Year como melhor cidade do mundo para trabalho remoto, e Brasília, nomeada pela InsureMyTrip como melhor cidade para nômades digitais.
Segundo a pesquisa The 2025 State of Digital Nomads, existem 40 milhões de profissionais nesse modelo no mundo, com previsão de 60 milhões até 2030. Os Estados Unidos concentram 18,1 milhões, seguidos por Reino Unido, Canadá, Rússia e Alemanha. O perfil é qualificado e de alto consumo: idade média de 36 anos, maioria masculina (84%), quase 90% com ensino superior e 69% com renda entre US$ 50 mil e US$ 250 mil anuais, demonstrando potencial para movimentar economias locais em setores como turismo, moradia, gastronomia e bem-estar.