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Imagem gerada por IA. |
As instalações utilizam tecnologia avançada para estimular múltiplos sentidos simultaneamente. Em Nova York, locais como Arcadia Earth e Flight Adventures VR oferecem plataformas que simulam movimentos de trens ou aviões, enquanto liberam aromas tropicais ou oceânicos. Em Londres, o centro Otherworld VR permite personalização completa das experiências em cabines à prova de som. Na capital japonesa, The Infinite Journey e teamLab Planets transformam arte digital em portais narrativos, onde visitantes caminham por tempestades virtuais de cerejeiras.
O turismo virtual democratiza o acesso a experiências de viagem para pessoas com limitações de mobilidade ou medo de voar. A sustentabilidade representa outro benefício significativo, com a redução de voos e do turismo de massa diminuindo as emissões de carbono e ajudando a combater o overtourism, preservando destinos como os canais de Veneza e as pedras de Machu Picchu. Especialistas descrevem a modalidade como "viagem sem o custo", eliminando estresse físico e emocional.
Apesar dos avanços, a tecnologia enfrenta limitações técnicas, sendo "limitada pela incapacidade de replicar completamente sentidos como paladar ou toque não filtrado". Críticos questionam se experiências digitais podem substituir momentos inesperados de viagens reais, como conversas espontâneas com locais. Defensores argumentam que as experiências virtuais são complementos, estimulando interesse pelo mundo real. À medida que a tecnologia evolui, o turismo multissensorial pode se tornar comum, representando uma mudança conceitual onde a distância física perde importância diante das possibilidades ilimitadas.