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Foto de Elevate / Pexels |
Mais do que provar pratos típicos, os viajantes estão em busca de vivências participativas, como aulas de culinária, passeios temáticos e visitas a mercados locais. Esse movimento fortalece o turismo cultural e gera impacto positivo nas economias locais, beneficiando restaurantes, agricultores e produtores artesanais. Estudos indicam que turistas gastam, em média, 25% do orçamento de viagem em alimentação, chegando a 35% em destinos mais caros.
A influência das redes sociais também é decisiva. De acordo com o TripAdvisor, 83% dos viajantes pesquisam opções gastronômicas em plataformas digitais, influenciados por imagens atrativas e recomendações. O setor ainda incorpora tendências ligadas à saúde, com destaque para alimentos orgânicos, veganos e menus sustentáveis, que unem bem-estar e preservação ambiental.
Seja em festivais gastronômicos no Peru, em tours de azeite na Grécia ou em oficinas de massas na Itália, o turismo gastronômico se consolida como uma ponte entre culturas, tradições e sustentabilidade. O desafio, entretanto, está em equilibrar autenticidade com escala e garantir práticas responsáveis, como a redução do desperdício e a valorização de produtores locais.