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Imagem gerada por IA. |
Com os avanços em escaneamento 3D e mapeamento geográfico, tornou-se viável criar modelos virtuais de alta precisão. Esses recursos são aplicados no gerenciamento de fluxo turístico, em análises preditivas e no equilíbrio entre preservação ambiental e desenvolvimento econômico. Após a pandemia, universidades e empresas ampliaram pesquisas para adaptar os digital twins às necessidades do setor de turismo, tornando-os acessíveis a diferentes destinos.
Na preservação cultural, o exemplo da Basílica de São Pedro mostra como réplicas virtuais auxiliam no controle de visitas, em inspeções estruturais e na oferta de visitas online. Assim, a tecnologia ajuda a reduzir o desgaste físico dos monumentos e a ampliar o acesso à informação histórica.
Do ponto de vista do visitante, os digital twins criam experiências imersivas. Em Singapura, a ferramenta já é usada para monitorar a circulação de turistas e apoiar o crescimento sustentável. Além disso, viajantes podem explorar museus, hotéis e atrações em 3D, o que gera engajamento e prepara o público antes da chegada ao destino.
Empresas também se beneficiam ao usar dados preditivos para otimizar serviços. Hotéis e aeroportos podem organizar fluxos, prever manutenção e aumentar a eficiência do atendimento. Já as organizações de marketing de destinos desenvolvem campanhas interativas, simulando jornadas de viagem e personalizando estratégias de divulgação.
Os digital twins se consolidam como ferramenta estratégica para planejamento, gestão e promoção de destinos. O desafio será equilibrar inovação tecnológica, preservação cultural e sustentabilidade ambiental, garantindo que a transformação digital amplie o acesso e valorize as identidades locais.