Turismo em Israel enfrenta lenta recuperação após cessar-fogo com o Irã

Israel / Foto de Haley Black (Pexels)

O recente cessar-fogo entre Israel e Irã, anunciado nesta semana, permitiu a reabertura do espaço aéreo israelense e o reinício de voos internacionais. No entanto, o setor de turismo do país ainda enfrenta grandes desafios para se reerguer após uma sucessão de crises que incluem a pandemia de COVID-19, os ataques de 7 de outubro e o conflito mais recente.

Segundo o Ministério do Turismo de Israel, cerca de 40 mil turistas ficaram retidos no país durante o início da guerra com o Irã. Hoje, esse número foi reduzido pela metade com a saída por fronteiras terrestres, principalmente para Egito e Jordânia. Apesar da reabertura do aeroporto Ben Gurion, operadores como a Bein Harim ainda não retomaram os passeios turísticos.

Empresas do setor, como locadoras de veículos e hotéis, operam com demanda muito abaixo do normal. Em Jerusalém, hotéis como o Citadel estão com menos de 30% de ocupação. O proprietário do complexo Nocturno, Amit Magal, descreve os últimos cinco anos como os mais difíceis da história recente, com cancelamentos de eventos e queda drástica no movimento.

Apesar disso, há um sentimento moderado de otimismo entre empresários locais, que aguardam sinais concretos de estabilidade para voltar a atrair turistas internacionais. O Ministério do Turismo reconhece a gravidade da situação, mas destaca que Israel tem experiência em enfrentar períodos de instabilidade e se recuperar.

Redação

Fabiano Vidal

Técnico em Turismo, Turismólogo, Jornalista, Especialista em Marketing e Publicidade, autor do livro "Do Tambaú ao Garden - A História Moderna do Turismo da Paraíba", agraciado com Voto de Aplausos e a Medalha de Mérito Turístico 2008, ambos concedidos pela Assembléia Legislativa da Paraíba.

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