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Como parte das ações para fomentar o setor, o governo federal lançou o projeto “Conheça o Brasil: Junino”, que busca ampliar a visibilidade dos festejos e reconhecer a diversidade cultural envolvida nas celebrações de São João. A iniciativa ocorre em um contexto de valorização oficial, desde a promulgação da Lei nº 14.555/2023, que reconhece as festas juninas como Manifestação da Cultura Nacional.
O Nordeste continua como principal polo junino, com destaque para os festejos de Caruaru (PE) e Campina Grande (PB), que juntos devem atrair cerca de 7 milhões de pessoas e movimentar R$ 1,4 bilhão. Em Mossoró (RN), o impacto previsto ultrapassa os R$ 377 milhões.
No Norte, o Parárraiá, no Pará, e o Boa Vista Junina, em Roraima, reúnem centenas de milhares de participantes. Ainda na região, o Festival de Parintins, que ocorre no mesmo período, prevê atrair 167 mil visitantes com apoio de R$ 10 milhões do Ministério do Turismo.
No Centro-Oeste, destacam-se o Arraial do Banho de São João, em Corumbá e Ladário (MS), reconhecido como Patrimônio Cultural, e o São João do Cerrado, em Brasília, que deve gerar mais de 6 mil empregos. A Romaria do Divino Pai Eterno, em Goiás, estima atrair mais de 3 milhões de fiéis.
No Sudeste, o projeto Minas Junina prevê 3,3 milhões de participantes em Minas Gerais. Já em São Paulo, entre junho e agosto, 520 mil turistas são esperados, com impacto econômico estimado em R$ 389 milhões.
Na Região Sul, cidades como Camaquã (RS) adaptam a tradição com elementos locais, como trajes típicos gaúchos. A Festa Nacional das Flores & Orquídeas, em Blumenau (SC), e a Festa do Pinhão, em Lages (SC), também integram o calendário de junho, com previsão de 145 mil visitantes.
Para ampliar o alcance das celebrações, o Ministério do Turismo firmou parceria com a Empresa Brasil de Comunicação (EBC) para a transmissão ao vivo dos principais eventos juninos, dentro do projeto “Arraiá Brasil”.
Redação