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Foto: WTTC |
Segundo a pesquisa de impacto econômico de 2025 do WTTC, apesar da contribuição total do setor para a economia britânica ter superado os níveis pré-pandemia, atingindo £286 bilhões e representando 10% do PIB, o gasto dos turistas estrangeiros permanece 5,3% abaixo do patamar de 2019. Esta diferença de £2,2 bilhões representa uma significativa perda de receita de exportação para o país.
O WTTC aponta uma série de medidas do governo britânico que estariam dificultando a atração de visitantes internacionais. Entre as críticas estão a introdução da Autorização Eletrônica de Viagem (ETA), a manutenção da não elegibilidade para compras com isenção de impostos (VAT-free shopping), o aumento de impostos para empresas do setor e o crescimento da Taxa de Passageiro Aéreo (APD). Adicionalmente, o conselho expressa preocupação com os cortes de mais de 40% no orçamento do VisitBritain, a agência de marketing turístico do Reino Unido.
O órgão global de turismo ressalta que a redução no orçamento do VisitBritain pode impactar negativamente a capacidade de regiões fora de Londres atraírem turistas, acentuando desigualdades regionais. O WTTC considera que estas são "escolhas políticas deliberadas" que prejudicam a economia.
Embora reconheça planos governamentais de longo prazo, como a aprovação de um novo parque temático e a expansão de aeroportos, o WTTC argumenta que o sucesso dessas iniciativas depende da remoção das barreiras atuais ao turismo.
Diante deste cenário, o WTTC insta o governo britânico a reverter os cortes no VisitBritain, restaurar a isenção de impostos para compras de visitantes internacionais, revisar as taxas punitivas sobre viagens e investir na competitividade global do Reino Unido como destino turístico. O conselho conclui que, enquanto viajantes globais aumentam seus gastos, o Reino Unido corre o risco de ficar para trás devido às suas próprias políticas.
Redação, com informações da WTTC