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O ministro do Turismo, Celso Sabino, atribuiu o resultado ao fortalecimento da promoção do Brasil no exterior, destacando ações como campanhas publicitárias, estruturação de destinos, participação em feiras internacionais e parcerias estratégicas. "Esses números refletem o trabalho de projetar o Brasil como um destino diverso, rico em paisagens naturais e herança cultural", afirmou.
Entre os estados que mais atraíram turistas estrangeiros em 2024, São Paulo liderou com 2.207.015 visitantes, seguido pelo Rio de Janeiro (1.513.235), Paraná (894.536) e Rio Grande do Sul (879.412). Crescimentos expressivos também foram registrados em estados como Roraima (97%), Santa Catarina (71,7%) e Bahia (52,8%). O Pará, que sediará a COP30 em 2025, registrou alta de 47,4%.
Os argentinos permaneceram como os principais visitantes, somando 1.953.548 turistas, seguidos pelos norte-americanos (696.512) e chilenos (651.776). Paraguaios e uruguaios totalizaram juntos mais de 833 mil visitantes. A aviação foi o principal meio de acesso ao país, representando dois terços das chegadas, enquanto o transporte terrestre correspondeu a 28,7%.
O turismo internacional também trouxe ganhos econômicos significativos. Até novembro de 2024, os gastos de estrangeiros no Brasil alcançaram US$ 6,62 bilhões, o maior valor para o período desde 1995 e 5,3% acima do registrado em 2023.
Segundo Marcelo Freixo, presidente da Embratur, os resultados refletem uma política eficiente de promoção internacional, com projetos inovadores que consolidam o turismo como motor de geração de empregos e renda. "Estamos transformando o turismo em um segmento protagonista da economia brasileira, alinhado ao desenvolvimento sustentável", declarou.
O governo brasileiro também investiu em iniciativas como a criação do primeiro Escritório da Organização Mundial do Turismo nas Américas, no Rio de Janeiro, e a campanha integrada "Visit South America", em parceria com Argentina, Chile, Paraguai e Uruguai, para promover a região no mercado internacional.
Para 2025, o Programa de Aceleração do Turismo Internacional (PATI) prevê investimentos de R$ 63,6 milhões em novas rotas aéreas, com a expectativa de adicionar 500 mil assentos em voos internacionais. Eventos como a COP30, em Belém, e a reunião do BRICS, em Brasília, também devem impulsionar ainda mais o turismo no país.
Os números reforçam a posição do Brasil como um destino de destaque na América do Sul, com perspectivas de crescimento sustentável e fortalecimento econômico nos próximos anos.
Redação, com Assessoria de Comunicação do Ministério do Turismo