O fechamento das fronteiras terrestres dos EUA foi adotado no início da pandemia, de covid-19, em março de 2020 e já dura 16 meses. Desde então, a restrição vem sendo prorrogada mensalmente pelo Departamento de Segurança Interna (DHS). O órgão afirmou que está em contato constante com as Canadá e México para “identificar as condições sob as quais as restrições podem ser atenuadas de forma segura e sustentável”. A entrada de turistas dos dois países nos EUA é permitida por via aérea, mediante a apresentação de um teste PCR negativo.
A questão se junta a outras debatidas dentro do governo dos EUA, que vem sofrendo forte pressão da indústria do turismo para reabrir as fronteiras aéreas, principalmente com países da Europa. A discussão acontece em meio à crescente preocupação com a variante Delta e um aumento no número de casos em regiões do país que tem baixo índice de vacinação.
De acordo com uma reportagem publicada pela Reuters, o governo do presidente Joe Biden ainda debate internamente se adotará a exigência de vacina para abertura ao turismo. A Casa Branca planeja uma nova rodada de reuniões nesta semana para discutir restrições de viagens e a possível obrigatoriedade da vacina.
A Casa Branca formou, no mês passado, um grupo de trabalho com União Europeia, Grã-Bretanha, Canadá e México para estudar como acabar com as restrições de viagens e fronteiras.
As restrições da fronteira terrestre dos EUA não impedem os cidadãos dos EUA e residentes permanentes legais de retornar aos Estados Unidos. Como em extensões anteriores, o DHS disse que ainda poderia tentar alterar ou rescindir as restrições antes de 21 de agosto.
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