![]() |
| Imagem gerada por IA. |
A diretora executiva da ONU Turismo, Zoritsa Urosevic, destaca a necessidade de universalizar os benefícios do setor. Segundo ela, à medida que o turismo mantém fortes níveis de crescimento, é preciso garantir que todos possam usufruir desse cenário, seja como turistas ou como parte da força de trabalho. Urosevic afirma que as diretrizes oferecem passos práticos e realizáveis para que cada tipo de negócio turístico torne a acessibilidade e a inclusão um pilar central de seu trabalho, permitindo-lhes colher benefícios financeiros e reputacionais.
Dados indicam que mais de 1,3 bilhão de pessoas vivem com deficiências severas e quase metade da população acima de 60 anos possui alguma deficiência. Esse demográfico, somado a idosos e familiares, pode representar até um terço do mercado global. O texto aponta que empresas que priorizam a inclusão tendem a superar concorrentes, alcançando receitas até 28% maiores, dobrando o lucro líquido e obtendo margens de lucro econômico 30% superiores. A baixa acessibilidade, por outro lado, pode resultar em reclamações, multas e exclusão de subsídios públicos.
A diretora da AWE, Susanne Friedrich, classifica a publicação como um marco significativo na parceria entre as instituições. Ela declara que a iniciativa alcançou um efeito de vitória tripla, gerando progresso para a indústria do turismo, melhorando a inclusão para pessoas com deficiência e apoiando o progresso econômico de países em desenvolvimento e emergentes. As diretrizes, formatadas pela Fundação ONCE, serão apresentadas em eventos no Equador e em Cuba, com iniciativas promocionais planejadas ao longo de 2026.
