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| Imagem gerada por IA. |
Uma análise recente da empresa Radical Storage examinou mais de 71.000 avaliações do Google realizadas entre o final de 2024 e novembro de 2025. A pesquisa focou em 100 dos maiores destinos turísticos globais, buscando menções a termos como limpo, sujo, lixo e imundície. Os resultados indicam que mesmo locais icônicos enfrentam desafios significativos de limpeza quando o fluxo de visitantes supera a capacidade dos serviços municipais.
Paris ocupa a quinta posição, com 28,2% de menções negativas relacionadas à sujeira. Apesar dos esforços de limpeza prévios aos Jogos Olímpicos de 2024 e do projeto de natação no rio Sena, mais de um quarto das avaliações recentes ainda mencionam problemas como roedores e calçadas mal conservadas. Em quarto lugar está Florença, com 29,6% de menções negativas, onde as ruas medievais estreitas dificultam a operação de veículos de limpeza e o alto volume de turistas diários contribui para o acúmulo rápido de resíduos.
Las Vegas aparece em terceiro lugar, com 31% de menções negativas. A atmosfera de festa contínua na Strip frequentemente resulta em relatos de vômito, garrafas quebradas e panfletos espalhados pelo chão após o fechamento das casas noturnas. Roma ocupa a segunda posição, com 35,7% de menções negativas, onde turistas relatam problemas com roedores, gaivotas agressivas rasgando sacos de lixo e sensação de negligência em áreas emblemáticas como o entorno do Coliseu e da Fontana di Trevi.
Budapeste lidera a lista com 37,9% de menções negativas. O aumento de 12% no turismo desde setembro de 2024 sobrecarregou os serviços de coleta de lixo da cidade, resultando em reclamações frequentes sobre lixeiras transbordando, bitucas de cigarro espalhadas e vidros quebrados nas calçadas. A pesquisa sugere que a manutenção urbana tem dificuldade em acompanhar o crescimento do fluxo turístico.
