![]() |
| Tampa, Flórida / Imagem de Chalo Garcia por Pixabay |
Orlando mantém a liderança como principal destino de viagens domésticas nos Estados Unidos, impulsionado pelas recentes expansões de parques temáticos que atraem famílias de todo o país. A inauguração do Epic Universe, da Universal, consolidou a cidade como capital do entretenimento familiar, com hotéis registrando ocupação próxima de 80% e tarifas médias que refletem a alta demanda. A semana entre Natal e Ano Novo viu propriedades dentro da área da Disney completamente reservadas, evidenciando o apelo contínuo do destino. Enquanto isso, as Florida Keys, especialmente Key West, experimentam níveis próximos à capacidade máxima devido ao número limitado de quartos disponíveis e à popularidade crescente entre viajantes que percorrem a icônica Overseas Highway em busca de uma experiência tropical única.
Fort Lauderdale emergiu como alternativa sofisticada e mais tranquila em relação a Miami, conquistando a segunda posição em demanda doméstica durante as festas de fim de ano. Com suas praias deslumbrantes, cena artística vibrante e canais que lembram destinos europeus, a cidade atrai casais e famílias que buscam o equilíbrio entre relaxamento e atividades aquáticas. Tampa, por sua vez, ocupa a sexta posição nacional, beneficiando-se de sua mistura diversificada de atrações culturais e parques temáticos como o Busch Gardens, além de seu vibrante waterfront e distritos históricos que conquistam visitantes em busca de experiências autênticas e variadas.
No oeste do país, Phoenix e Scottsdale consolidam-se como refúgios de inverno para viajantes do meio-oeste que fogem do frio rigoroso, registrando níveis de ocupação comparáveis aos destinos da Costa do Golfo da Flórida. Os invernos amenos, campos de golfe de classe mundial e resorts de spa garantem o apelo durante todo o ano. O Havaí, apesar dos custos elevados de viagem, mantém sua posição como destino resiliente, com mais de 7 milhões de visitantes nos primeiros nove meses de 2025. A Ilha do Havaí registrou crescimento de 10,6% em relação ao ano anterior, impulsionado por reformas em resorts de luxo e pelo retorno da temporada de observação de baleias jubarte. O fenômeno da ausência de baixa temporada, com famílias retirando crianças da escola para viajar, garante ocupação hoteleira elevada durante todo o ano, consolidando o arquipélago como paraíso turístico mesmo diante de tarifas aéreas que se aproximam de 900 dólares.
