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| Foto: Portal do Comércio / CNC |
A avaliação da conjuntura coube ao economista-chefe da entidade, Fabio Bentes. Em sua exposição, Bentes dimensionou o peso setorial: as atividades representadas pela CNC equivaleriam a um Produto Interno Bruto (PIB) de aproximadamente 930 bilhões de dólares, patamar comparável ao de economias como a Holanda. O analista assinalou que o país encerra o ano com uma das taxas reais de juros mais elevadas do mundo, fator que condicionou a retração das vendas no varejo entre abril e julho. Para 2026, projetou um cenário de "otimismo moderado", antecipando o início de um ciclo gradual de flexibilização monetária.
O evento também serviu para comemorar os oitenta anos de fundação da CNC, com retrospectiva das solenidades realizadas em Brasília. A diretora-geral Executiva, Simone Guimarães, fez balanço da gestão, caracterizando 2025 como "um ano intenso, cheio de vitórias e de resultados positivos". Foram destacadas ações descentralizadas, como as homenagens a Tadros em Sergipe e a inauguração da Casa do Comércio José Roberto Tadros no Rio Grande do Norte, além de iniciativas de responsabilidade social, caso da campanha solidária que arrecadou mais de duas toneladas de alimentos.
A pauta abrangeu ainda inovações na educação profissional, com a apresentação da plataforma digital Orango pelo diretor do Senac, Marcus Fernandes, e o reconhecimento internacional de campanhas institucionais da CNC em festivais no exterior. Representantes das federações estaduais relataram programas regionais que ilustram a capilaridade do Sistema Comércio no fomento ao desenvolvimento socioeconômico local.
