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| Foto: Divulgação/Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro |
O ministro do Turismo, Celso Sabino, destacou o papel estratégico do setor em 2025. “O ano de 2025 provou ao mundo a capacidade do Brasil de realizar, com excelência, eventos de qualquer magnitude”, afirmou. Para ele, a junção entre produções culturais e agendas institucionais reforçou o turismo como motor econômico. “Estamos batendo recordes de consumo e ocupação hoteleira, consolidando o Brasil como um líder global na economia da experiência”, acrescentou. O crescimento também se refletiu no mercado de trabalho: a ABRAPE registrou 201.511 empregos formais no núcleo do setor de eventos, um aumento de 80,9% em relação ao período pré-pandemia.
O legado da COP30 em Belém destacou-se como um dos marcos do ano. A preparação para o evento envolveu investimentos superiores a R$ 4,2 bilhões, com impacto estimado em mais de R$ 11 bilhões para a região metropolitana e geração de mais de 66 mil empregos. Já no Rio de Janeiro, o show de Lady Gaga reuniu de 1,6 milhão a 2 milhões de pessoas em Copacabana e movimentou cerca de R$ 600 milhões, contribuindo para índices de ocupação hoteleira que ultrapassaram 90% na Zona Sul.
O país também avançou na realização de feiras e congressos. A Agrishow mobilizou R$ 14,6 bilhões em intenções de negócios e recebeu quase 200 mil profissionais. A CCXP25, considerada o maior festival de cultura pop do mundo, registrou impacto de R$ 1,4 bilhão e gasto médio superior a R$ 2.300 por turista. A retomada do Salão do Automóvel e a consolidação do Web Summit Rio, com mais de 34 mil participantes de 102 países, reforçaram o Brasil como destino competitivo para tecnologia e negócios. “Ao levar grandes produções para diferentes regiões e garantir um calendário ativo o ano todo, o turismo de eventos deixa um legado duradouro”, concluiu Sabino.
