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| Toronto, Canadá / Foto: James Wheeler / Pexels |
O principal motor do crescimento foi o turismo doméstico, que apresentou alta de 7% no período. Canadenses optaram por destinos nacionais em maior número, explorando desde parques provinciais até centros urbanos. Joe Amati, executivo da Destination Canada, afirmou durante briefing que "testemunhamos mais reservas de mercados internacionais direcionados, sem mencionar o interesse dos canadenses ansiosos para explorar seu próprio país". A tendência de viagens domésticas compensou a redução de 1,7% nos gastos de turistas americanos.
O turismo internacional demonstrou forte recuperação, com visitantes de outros países gerando aumento de 10% na receita. Turistas europeus, britânicos e australianos foram responsáveis por significativa movimentação financeira, visitando destinos que vão das Montanhas Rochosas aos Territórios do Noroeste. Esta diversificação de mercados internacionais contribuiu para equilibrar a ligeira queda no segmento americano, tradicionalmente um dos principais emissores para o Canadá.
A ocupação hoteleira confirmou o aquecimento do setor, atingindo 80,7% em agosto, maior índice registrado desde o período pré-pandemia. Destinos consolidados como Toronto e Banff operaram próximos à capacidade máxima durante toda a temporada, enquanto estabelecimentos em cidades menores também registraram aumentos expressivos nas reservas. Os números indicam recuperação consistente do setor de hospitalidade canadense.
