![]() |
| Ministro do Turismo Celso Sabino / Foto: David Agüero Muñoz/MTur |
O pleito eleitoral registrou confronto direto entre as candidaturas do Brasil e da Eslovênia, resultando em vitória brasileira pela margem de 21 votos favoráveis contra 13 contrários. A deliberação ocorreu no âmbito da 125ª sessão ordinária do Conselho Executivo da ONU Turismo, sob a presidência da secretária-executiva do Ministério do Turismo, Ana Carla Lopes. "Gostaria de agradecer do fundo do meu coração e da minha alma por mais esse voto de confiança no trabalho que este Conselho vem realizando e garanto que vamos fazer do próximo ano um ano espetacular para o turismo mundial", declarou a representante governamental após o resultado.
A renovação do mandato assegura ao Brasil a manutenção da influência decisória sobre questões estratégicas fundamentais para o desenvolvimento turístico internacional. O Conselho Executivo detém competência para estabelecer políticas de atração de investimentos externos, programas de capacitação profissional, normativas de sustentabilidade ambiental, estratégias de mitigação dos impactos das mudanças climáticas no turismo e diretrizes para a transformação digital do setor. A administração brasileira distinguiu-se pela implementação de iniciativas estruturantes, incluindo o estabelecimento do primeiro escritório regional da ONU Turismo nas Américas, sediado no Rio de Janeiro, e a instituição de comitês especializados em mérito técnico e ações climáticas.
O ministro Celso Sabino, representado oficialmente devido à participação na Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP30), comunicou formalmente os resultados alcançados pela gestão. "Nesse último ano, avançamos muito no turismo na região das Américas, com índices de crescimento muito superiores ao registrado em outras partes do mundo. E isso tem sido possível graças a um trabalho estruturado, pautado na promoção turística integrada e no fortalecimento do nosso relacionamento multilateral", afirmou o titular da pasta. A sessão também registrou a transição na secretaria-geral da organização, marcando o encerramento da gestão de Zurab Pololikashvili após oito anos de exercício.
