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Celso Sabino deixa o MTUR por pressão do União Brasil / Foto: José Cruz/Agência Brasil |
O cenário político se modificou quando Rueda alterou seu posicionamento, passando a defender candidaturas de centro-direita para o próximo pleito presidencial. Essa mudança de estratégia gerou tensões internas e levou o Planalto a reavaliar a presença de indicados do União Brasil em cargos estratégicos da administração federal.
Com a confirmação da saída de Sabino, diferentes partidos da base aliada já demonstram interesse na pasta. O PSD manifesta disposição para assumir o Turismo, inclusive considerando trocar por outro ministério que atualmente controla. O PDT apresentou André Figueiredo como potencial substituto durante encontro com a presidência. O PSB, que já administrou múltiplas pastas anteriormente, também avalia a possibilidade.
Sabino buscou negociar sua permanência até novembro, quando Belém sediará a COP30, evento climático de relevância internacional. Sua estratégia visava fortalecer seu projeto político para disputar uma vaga no Senado pelo Pará em 2026. Contudo, a pressão partidária tornou insustentável sua manutenção no cargo.
Uma alternativa considerada pelo governo é promover Ana Carla Machado Lopes, atual secretária-executiva, para garantir continuidade administrativa. Há também especulações sobre influência do governador paraense Helder Barbalho, interessado em manter representação regional na pasta durante o período pré-COP30.
A reestruturação ministerial integra esforços governamentais para consolidar alianças políticas e preparar o terreno para os embates eleitorais vindouros.