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| Imagem gerada por IA. |
A campanha foi impulsionada pelo apelo de Ajay Prakash, presidente global do IIPT, e ganhou adesão imediata de figuras como Dr. Hormatallah Rafiei, secretário-geral da Associação de Agências de Transporte Aéreo e Viagens do Irã (AATTAI), e Dov Kalmann, presidente da operadora Terranova Tours, em Israel. Enquanto o Irã apresentou a proposta de forma pública e contundente, o setor privado israelense ofereceu apoio direto e articulado, reforçando a importância de parcerias além dos canais diplomáticos formais.
O projeto visa promover o turismo como ferramenta de construção de pontes culturais. Entre os objetivos estão a criação de narrativas de amizade, o estímulo à empatia entre povos e a abertura de novos roteiros integrados, como viagens espirituais combinando Jerusalém e Meca. Além do impacto simbólico, a iniciativa pode gerar benefícios econômicos concretos, ao estimular o fluxo turístico entre países do Oriente Médio e incentivar a criação de rotas regionais integradas.
Segundo Rafiei, o turismo transcende fronteiras políticas e deve ser entendido como um mecanismo de diplomacia cultural. Para Kalmann, trata-se de tornar viável um cenário em que cidadãos israelenses possam visitar cidades como Beirute ou Damasco com segurança e naturalidade — e o mesmo valha para visitantes muçulmanos em Israel. O foco é desenvolver um modelo que una culturas, preserve histórias e aproxime populações.
A proposta também tem potencial para se tornar um exemplo global de diplomacia turística, alinhando-se a esforços mundiais por turismo sustentável e diálogo intercultural. Em um contexto internacional marcado por tensões geopolíticas, o turismo aparece como alternativa viável e humanizadora para a construção da paz.
Redação
