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Taj Mahal, Índia / Foto de Sudipta Mondal / Pexels |
A BCG destaca que os viajantes indianos devem impulsionar fortemente essa transformação, com um crescimento anual estimado de 12% no turismo doméstico e 10% nas viagens internacionais até 2040. A busca por experiências culturais e personalizadas, aliada à digitalização do setor, contribui para o destaque da Índia nesse cenário.
O relatório também ressalta a mudança de perfil dos turistas, com forte presença de millennials e da geração Z, que priorizam viagens com propósito, personalização e a combinação de lazer e trabalho — prática já comum para mais de 70% dos indianos. Além disso, viagens religiosas e multigeracionais ganham espaço no comportamento do consumidor local.
A movimentação financeira acompanha essa tendência. Em abril de 2025, os gastos dos indianos com viagens internacionais somaram US$ 1,3 bilhão, representando mais de 50% do total de despesas externas no mês. No ano fiscal de 2024, o total foi de US$ 17 bilhões.
Paralelamente, a plataforma de aluguel de villas StayVista captou US$ 4,7 milhões para ampliar seus serviços e presença no mercado indiano, sinalizando o crescimento da demanda por acomodações alternativas e privativas.
Outros indicadores da crescente relevância do mercado indiano incluem o retorno da Scandinavian Airlines ao país, com voos diretos entre Mumbai e Copenhague a partir de junho, e a parceria entre o estado de Assam e a BookMyShow para fomentar o turismo de concertos internacionais, destacando o impacto econômico desses eventos.
Redação