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Foto de Yuting Gao / Pexels |
A retração se estende aos principais mercados emissores. O Canadá, tradicionalmente o maior mercado internacional para Cuba, apresentou queda de 25,9% no número de visitantes. A Rússia teve redução ainda maior, de 43,5%. Também houve perdas significativas vindas de países como Estados Unidos, Alemanha, França, México, Argentina, Espanha e Itália. A única exceção foi a Colômbia, com pequeno crescimento de 2,4%. Ao mesmo tempo, destinos concorrentes no Caribe, como Punta Cana (República Dominicana) e Cancún (México), registram recuperação e crescimento no turismo pós-pandemia.
A queda está relacionada a um conjunto de fatores internos e externos. Cuba atravessa o quinto ano consecutivo de recessão econômica, com retração de 1,1% no PIB em 2024. O governo atribui as dificuldades ao endurecimento das sanções dos Estados Unidos, restrições nas transações internacionais e problemas no fornecimento de energia. A redução nas conexões aéreas internacionais também compromete a retomada do turismo. Enquanto isso, o Departamento de Estado dos EUA afirma que as dificuldades econômicas decorrem de falhas administrativas e políticas autoritárias, críticas que aprofundam as tensões diplomáticas e dificultam o acesso a novos mercados.
Redação