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Juliana Marins / Foto: Reprodução / Agência Brasil / Instagram |
A lentidão no resgate por parte das autoridades indonésias gerou críticas, embora o difícil acesso à região e as condições climáticas adversas tenham sido apontados como fatores complicadores. O caso levanta questões jurídicas sobre a possível responsabilidade do Estado indonésio e da empresa que organizou o passeio. Especialistas em Direito Internacional indicam que a família pode buscar reparação judicial no país asiático ou, em última instância, recorrer à proteção diplomática do governo brasileiro.
Há também dúvidas quanto à cobertura do seguro contratado pela turista. Conforme seguradoras, a prática de esportes de aventura só é coberta se forem obedecidos critérios técnicos, como uso de equipamentos apropriados e contratação de profissionais habilitados. Juliana viajava como mochileira pela Ásia há 40 dias, realizando um sonho pessoal.
A tragédia mobilizou profissionais do setor. A consultora Cibele Moulin, ex-integrante da ABETA (Associação Brasileira das Empresas de Ecoturismo e Turismo de Aventura), destacou a importância de programas como o “Aventura Segura”, que orienta turistas e certifica prestadores de serviços.
Por outro lado, a agência Integração Trade publicou nota ressaltando a paixão de Juliana por viagens e a coragem de viver intensamente, repudiando julgamentos sobre sua escolha de vida. O episódio evidencia a necessidade de maior conscientização sobre segurança em viagens de aventura e a importância de políticas internacionais mais eficientes em casos de emergência.
Redação