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Jerusalém / Foto de Haley Black (Pexels) |
Segundo o operador turístico Mark Feldman, da Zion Tours, cerca de 100 mil israelenses estão retidos em destinos como Montenegro, Estados Unidos e outras localidades. Diante do fechamento quase total do aeroporto, muitos têm recorrido a rotas alternativas, como balsas partindo de Larnaca, no Chipre, ou embarcações que saem de Aqaba, na Jordânia.
As poucas opções de retorno são, em grande parte, voos de resgate autorizados pelo governo, nos quais os passageiros são obrigados a assinar um termo comprometendo-se a não retornar ao país por pelo menos três semanas após o desembarque. Feldman também denuncia a elevação excessiva nos preços das passagens: voos econômicos entre Tel Aviv e Nova York chegam a custar até 2.500 dólares, mesmo quando operados por companhias israelenses. Em paralelo, navios fretados pelo Estado também estariam cobrando tarifas elevadas de passageiros em situação de emergência.
A situação evidencia não apenas os desafios operacionais e logísticos enfrentados pelo setor, mas também o impacto humano e financeiro da crise. A ausência de uma política de repatriação mais eficiente, somada à instabilidade regional, aprofunda a sensação de isolamento e frustração entre os viajantes. O turismo israelense, que já sofria com as consequências da instabilidade geopolítica, enfrenta agora um de seus períodos mais críticos.
Redação