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Foto: Getty Images |
No Sul, a procura por temperaturas mais baixas é alta. Cidades como Gramado e Canela, no Rio Grande do Sul, atraem com sua arquitetura europeia, gastronomia e possibilidade de temperaturas próximas a 0°C, além do parque Snowland que simula neve. Bento Gonçalves, também no Rio Grande do Sul, convida ao enoturismo com seu cenário bucólico e vinhos. Em Santa Catarina, São Joaquim e Urubici na Serra Catarinense se destacam pelas baixas temperaturas, geadas e até neve, cobrindo paisagens como os cânions e araucárias.
O Sudeste oferece serras com clima ameno e vilarejos. Campos do Jordão, em São Paulo, é conhecida por seu Festival de Inverno e arquitetura europeia. Monte Verde, em Minas Gerais, é um refúgio com trilhas e paisagens. Visconde de Mauá, no Rio de Janeiro, atrai com cachoeiras e gastronomia rústica.
No Nordeste, apesar do clima tropical, há opções mais frescas. Garanhuns, em Pernambuco, realiza um Festival de Inverno com temperaturas em torno de 15°C. Guaramiranga, no Ceará, é um oásis na mata atlântica. Piatã, na Chapado Diamantina, Bahia, registra as noites mais frias da região.
O Centro-Oeste, com inverno predominantemente seco, oferece noites frescas. Chapada dos Guimarães, em Mato Grosso, e Pirenópolis, em Goiás, promovem festivais de inverno. Em Corumbá, Mato Grosso do Sul, no Pantanal, a estação seca favorece a observação da vida selvagem.
Para quem prefere escapar do frio, a região Norte é uma alternativa. O chamado “inverno amazônico” é período de seca do Tapajós, revelando praias e favorecendo o ecoturismo. Parintins, no Amazonas, é ideal para imersão cultural com seu festival folclórico. Santarém e Alter do Chão, no Pará, oferecem trilhas e cachoeiras, com o surgimento de praias sazonais. O Jalapão, em Tocantins, é propício para visitar fervedouros e cachoeiras com águas cristalinas e dias ensolarados.
Redação