![]() |
Imagem de Melisa por Pixabay |
Durante a ILTM Latin America, principal feira do turismo de luxo da região, a Brazilian Luxury Travel Association (BLTA) divulgou uma pesquisa que posiciona o Rio de Janeiro como o destino preferido dos viajantes de alto padrão no Brasil. Experiências autênticas e sustentáveis têm guiado as decisões desse público, que agora valoriza mais o contato com a cultura local e o meio ambiente do que o luxo tradicional. Foz do Iguaçu e o Pantanal também figuram entre os destinos mais procurados.
A CEO da BLTA, Camila Barreto, destacou que o conceito de luxo evoluiu. “O novo viajante quer significado, conexão e responsabilidade social”, afirmou. A movimentação global desse nicho turístico gira em torno de 1,5 trilhão de euros por ano, com perspectiva de crescimento de mais 1 trilhão até 2030.
Enquanto isso, São Paulo celebra sua posição de destaque no cenário nacional. Em 2024, o estado recebeu 49 milhões de turistas e, para 2025, a previsão é ultrapassar 51 milhões de visitantes e gerar mais de R\$ 340 bilhões. Além de ser a principal porta de entrada do turismo internacional, com mais de 2,2 milhões de estrangeiros, São Paulo se destaca como destino plural, oferecendo experiências culturais, gastronômicas e de negócios em diversas regiões do estado.
De acordo com o secretário estadual de Turismo, Roberto de Lucena, “o turismo é o novo petróleo” e reflete a diversidade e infraestrutura do território paulista, que vem investindo em segmentos como o cultural, religioso, gastronômico e de aventura.
Outro ponto de atenção no setor é o crescimento do turismo solo. Uma pesquisa do Ministério do Turismo e da Embratur apontou essa modalidade como uma das principais tendências para os próximos anos, especialmente entre jovens das gerações Z e millennial. Viagens personalizadas, de imersão cultural e de reconexão com a natureza estão entre as preferências. Destinos como Chapada Diamantina (BA), Lençóis Maranhenses (MA) e Florianópolis (SC) ganham espaço, ao lado de opções internacionais como Lisboa, Buenos Aires e Santiago.
Com esses movimentos, o turismo nacional diversifica suas frentes de atuação e reforça seu papel como motor econômico, adaptando-se ao novo perfil do viajante global.
Redação