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Foto: Roy Harryman - Pixabay |
A coalizão é composta por organizações dos dois países, incluindo a U.S. Tour Operators Association, Canadian Association of Tour Operators e a Indigenous Tourism Association of Canada, entre outras. Essas entidades destacam que o turismo entre EUA e Canadá é uma das maiores relações turísticas do mundo, envolvendo milhões de viajantes anualmente, e que esse fluxo está sendo prejudicado por tensões políticas e barreiras adicionais.
Entre as principais preocupações estão o endurecimento das políticas de imigração, as tarifas comerciais e declarações polêmicas do presidente Donald Trump, como a sugestão de que o Canadá poderia ser um estado americano. As declarações geraram desconforto diplomático e, segundo a coalizão, já resultaram na queda de reservas de voos entre os dois países.
A coalizão também aponta que ações recentes de controle mais rigoroso nas fronteiras têm levado turistas de outros países, como Alemanha, Reino Unido, Irlanda e o próprio Canadá, a reconsiderar viagens aos Estados Unidos. Diversos governos atualizaram seus alertas de viagem, citando aumento na rigidez das abordagens em aeroportos norte-americanos.
Estudos apresentados pelas entidades indicam que os gastos de turistas estrangeiros nos EUA podem sofrer uma queda de 11% até 2025, o que representaria uma perda de aproximadamente US$ 18 bilhões em receitas. O Canadá, por sua vez, deve registrar redução na entrada de visitantes dos EUA, que injetam cerca de US$ 13 bilhões por ano na economia canadense.
Em resposta ao cenário, a coalizão defende uma abordagem mais cooperativa entre os dois países, com políticas que facilitem a obtenção de vistos, flexibilizem fronteiras e incentivem o intercâmbio cultural e econômico. Segundo o grupo, essas medidas seriam fundamentais para preservar empregos e promover o crescimento sustentável do setor turístico na América do Norte.
Redação, com Assessoria