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Foto: Kleide Teixeira / Secom-JP |
A equipe multidisciplinar do parque, composta por biólogos, veterinários, ecólogos e zootecnistas, desenvolveu os projetos dos recintos com base no bioma e no comportamento de cada animal. A bióloga Marília Maia explica que o objetivo é reproduzir o habitat natural dos animais, oferecendo desde áreas com vegetação densa, como a Mata Atlântica, até ambientes mais áridos, como a Caatinga.
Além do bioma, o comportamento dos animais também é levado em consideração na construção dos recintos. A presença de estruturas para escalada, tocas e áreas de refúgio são essenciais para garantir o bem-estar dos animais. A bióloga ressalta a importância de oferecer um local reservado, onde os animais possam se esconder e ter privacidade.
Os recintos contam com áreas para banho de sol, caminhadas, tanques e ambientes de enriquecimento, que simulam os desafios encontrados na natureza. A equipe do parque utiliza materiais reciclados, como pneus e canos de PVC, para construir brinquedos e estruturas que estimulam o comportamento natural dos animais.
A segurança também é uma prioridade, com a implementação de diferentes níveis de contenção, de acordo com o porte e o comportamento dos animais. Os animais chegam ao parque através do Batalhão da Polícia Ambiental ou do Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas) do Ibama.
O Parque Arruda Câmara funciona de terça a domingo, das 8h às 17h, e a entrada custa R$ 3,00. Crianças de até 7 anos, pessoas com deficiência e idosos acima de 65 anos têm entrada gratuita.
Redação