Cícero Lucena autoriza obras do novo Mercado Central de João Pessoa

Foto: Sérgio Lucena / Secom

A Prefeitura de João Pessoa autorizou, nesta terça-feira (23), o início das obras de modernização do Mercado Central, um projeto que receberá R$ 31 milhões em investimentos provenientes de recursos próprios do município. Com prazo de execução de 24 meses, a intervenção busca transformar o local no principal espaço público da cidade, integrando o comércio de produtos a novas áreas de convivência. A iniciativa faz parte de um plano mais amplo de requalificação dos mercados públicos da capital paraibana.

O projeto contempla a criação de cinco blocos padronizados por categoria de alimentos, um bloco administrativo, um edifício-garagem com capacidade para 100 veículos e a instalação de bases para a Emlur e a Guarda Civil Metropolitana. Além disso, o complexo contará com um novo pavilhão de roupas com 61 boxes e uma oficina gastronômica. Segundo o prefeito Cícero Lucena, o objetivo é ir além de um simples mercado. “Nossa equipe técnica e profissional buscou um equilíbrio para criar não apenas um mercado, mas um novo conceito”, afirmou.

A execução da obra será realizada em etapas para não prejudicar a atividade dos comerciantes locais. A cada fase concluída, os trabalhadores serão remanejados para as novas instalações, garantindo a continuidade de suas fontes de renda durante os dois anos de construção. “Essa foi uma das nossas exigências junto à empresa contratada. Para que eles não percam a sua capacidade de gerar renda e o sustento”, completou o prefeito. As melhorias incluem piso em granilite, iluminação em LED, renovação de fachadas e acessibilidade completa.

A revitalização do Mercado Central está inserida em um programa que abrange oito mercados da cidade, com um investimento total de R$ 59,3 milhões. O projeto é visto como um passo fundamental para a retomada do Centro Histórico, com potencial para impulsionar a ocupação, o desenvolvimento local e a promoção de eventos. Conforme o secretário de Desenvolvimento Urbano, Marmuthe Cavalcanti, a obra representa “uma mudança radical no conceito do mercado”, integrando-o à cultura e à revitalização do centro da cidade.