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| Foto gerada por IA. |
A celebração começa com a recepção dos participantes e a visitação a um templo montado para receber oferendas e preces. Posteriormente, chega ao local o cortejo que parte do Palácio de Xangô Alafim, localizado no bairro de Cruz das Armas, sob a liderança do Pai Gilberto. Os festejos em homenagem a Iemanjá têm origem na Paraíba há mais de um século, inicialmente de forma clandestina, quando eram considerados práticas de feitiçaria e proibidos pela polícia. Apenas na década de 1960 as homenagens puderam ocorrer nas ruas, e a partir de 1966 os adeptos das religiões de matriz africana conquistaram a liberdade para realizar as comemorações publicamente.
A abertura oficial da festa será conduzida pela presidente da FCAB-PB, Mãe Penha de Iemanjá, às 19h30, seguida por uma queima de fogos ao som do Grupo Afoxé Oxum Pandá. A programação artística e cultural inclui apresentações de capoeira, do Grupo Coco Juremar, do Maracatu Maracastelo e do grupo Voz Nagô. Também estão previstas participações de terreiros, como o Templo Religioso Aloya, liderado por Mãe Sarita, de Pedro Régis, e o Centro Espírita Mãe Iemanjá, liderado por Pai Geo, de Alagoa Grande.
O evento atrai seguidores e simpatizantes das religiões de matriz africana de diversas cidades da Paraíba, consolidando-se como uma das manifestações culturais e religiosas mais tradicionais da capital.
