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| Foto: André Zimmerer/MTur |
A secretária-executiva do Ministério do Turismo, Ana Carla Lopes, destacou a importância de organizar o segmento de forma compartilhada. "O afroturismo já existia há muito tempo, a gente agora está organizando de uma maneira compartilhada com vários atores, para levar para o mundo. Não existe futuro sem ancestralidade, sem memória", afirmou. Durante o encontro, foram empossados membros do Comitê Gestor, incluindo representantes do MTur e do Conselho Nacional de Turismo, como Solange Barbosa, pioneira do afroturismo no país.
Raquel Barros, secretária-executiva do Ministério da Igualdade Racial, reforçou o papel central da iniciativa. "O Rotas Negras é a materialização de como valorizamos o que a população negra já faz ancestralmente. O afroturismo é, para nós, uma agenda incontornável", declarou. O evento também serviu para apresentar experiências de sucesso em estados como Pará e Alagoas, promovendo a troca de conhecimentos entre afro-empreendedores e gestores de todas as regiões.
Como parte das ações de fomento, foi anunciado o edital do Prêmio Rotas Negras, que visa reconhecer e divulgar boas práticas no segmento. A premiação tem o objetivo de impulsionar o desenvolvimento sustentável de comunidades negras e projetar a cultura afro-brasileira nacional e internacionalmente. O seminário contou ainda com a presença de representantes do Ministério da Cultura, do Conselho Nacional de Promoção da Igualdade Racial e da Universidade Federal de Santa Maria.
