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| Litoral sul da Paraíba / Foto de Thiago Japyassu / Pexels |
Os índices percentuais refletem-se nos números absolutos monitorados pela Embratur, que celebrou a marca de 8 milhões de turistas internacionais recebidos em menos de onze meses. A expectativa da agência é encerrar o ano com mais de 9 milhões de chegadas. No contexto regional, a América do Sul apresentou um crescimento de 9%, o melhor desempenho das Américas, enquanto o Oriente Médio se mantém como a região com a recuperação mais robusta em relação a 2019, operando com 33% acima dos volumes anteriores à crise sanitária.
O aumento no fluxo de pessoas gerou impacto direto na economia brasileira, com receitas atingindo patamares históricos. Entre janeiro e outubro de 2025, os visitantes estrangeiros injetaram US$ 6,617 bilhões nos destinos nacionais, um aumento de 10,19% em relação ao ano anterior. Este é o maior valor registrado para o período desde o início da série histórica em 1995, ultrapassando a marca de R$ 35 bilhões. O relatório da ONU também aponta que o Brasil figura entre os países com melhor desempenho em crescimento de receitas, ao lado de nações como Japão e Nicarágua.
Marcelo Freixo, presidente da Embratur, avalia que o país vive seu melhor momento no setor, impulsionado pela busca dos viajantes por autenticidade e experiências únicas. A percepção alinha-se à análise de Zurab Pololikashvili, secretário-geral da ONU Turismo, que destacou o crescimento sustentado das chegadas e das receitas globais, apesar da inflação nos serviços turísticos. O setor aéreo corroborou a tendência de alta, com a IATA registrando um aumento de 7% no tráfego internacional no período.
