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| Imagem gerada por IA. |
As projeções econômicas para o setor revelam trajetória ascendente significativa. Dados do World Travel & Tourism Council indicam que a atividade turística nacional deve alcançar participação de R$ 900 bilhões no Produto Interno Bruto, com meta de R$ 1,1 trilhão na próxima década. O crescimento já se materializa: em 2024, o setor movimentou R$ 899,9 bilhões, superando em 10,7% os valores pré-pandemia de 2019. A geração de postos de trabalho acompanha essa expansão, saltando para 8,1 milhões de vagas, com perspectiva de atingir 9,7 milhões até 2035.
A preferência doméstica por destinos nacionais coloca Pernambuco em posição de destaque no mercado interno. Análise da CVC dos primeiros sete meses de 2025 posiciona o estado nordestino como segunda opção mais demandada pelos brasileiros, concentrando 15% das vendas da operadora. O volume de 63.433 reservas gerou receita de R$ 226,9 milhões, evidenciando crescimento ante o período anterior. Porto de Galinhas mantém-se como epicentro dessa procura, enquanto a Bahia preserva a liderança geral com 19% das vendas, mesmo registrando estabilização no faturamento.
A diplomacia turística ganha novo capítulo com a designação de 2026 como "Ano da Cultura e Turismo Brasil-China". A medida visa ampliar conexões bilaterais e estimular fluxos turísticos entre as duas nações. Contudo, analistas identificam obstáculos estruturais para expansão do turismo chinês no Brasil, especialmente relacionados à percepção de segurança, que supera em importância as estratégias promocionais tradicionais.
O comportamento dos turistas internacionais revela padrões consistentes de consumo e preferências. A permanência média de 12 dias no território nacional gera dispêndio diário de US$ 175, com variações significativas entre nacionalidades - americanos investem US$ 308 diários, contrastando com uruguaios que gastam US$ 114. As atrações naturais, especialmente praias, motivam três quartos dos visitantes, seguidas pela biodiversidade que atrai 63% do público. A concentração geográfica privilegia o Rio de Janeiro como porta de entrada preferencial (42%), seguido pela capital paulista (17%) e Florianópolis (10%), consolidando a região Sudeste como principal receptor com 61% das visitas.
