Grande Museu Egípcio abre em novembro e impulsiona renascimento do turismo no Egito

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O Egito registra forte crescimento no setor turístico em 2025, com a abertura do Grande Museu Egípcio (GEM) programada para 01 de novembro como principal atrativo para consolidar a recuperação do destino. Os primeiros sete meses de 2025 mostram crescimento de 22% nas chegadas de turistas, totalizando 10,4 milhões de visitantes e receita gerada de 9,6 bilhões de dólares. Ahmed Youssef, diretor da Autoridade de Turismo do Egito, avalia que "os resultados falam por si mesmos". O país recebeu 16 milhões de turistas internacionais em 2024, representando aumento de 6% em relação ao ano anterior.

O Grande Museu Egípcio, localizado próximo às pirâmides de Gizé, é apresentado como o maior museu arqueológico do mundo dedicado a uma única civilização. O complexo ocupa aproximadamente 490 mil metros quadrados e abriga mais de 100 mil artefatos, muitos dos quais não estavam em exposição pública há décadas. Os visitantes terão acesso à coleção completa de Tutancâmon em um único espaço, incluindo o sarcófago dourado do faraó, suas carruagens e joias, apresentados em displays imersivos que combinam tecnologia avançada com narrativa histórica. O museu oferece hologramas interativos, tours de realidade virtual pelo Nilo e áreas dedicadas para crianças.

O crescimento turístico reflete diversificação das atrações egípcias além dos marcos históricos tradicionais. O Mar Vermelho atrai mergulhadores com recifes de corais, enquanto o Sinai oferece trilhas para caminhadas até o Monte Sinai. Safáris no Deserto Branco proporcionam aventuras em veículos 4x4 entre formações rochosas únicas. A Itália emergiu como mercado fonte em crescimento, com alta de aproximadamente 49,5%, e projeções estimam cerca de 800 mil visitantes italianos no Egito até o final do ano. Melhorias na infraestrutura incluem modernização do aeroporto do Cairo, ampliação da frota da EgyptAir e conexões ferroviárias rápidas entre destinos turísticos.

Com tendências atuais sugerindo mais de 16 milhões de visitantes registrados em 2024, o Egito projeta possivelmente alcançar 20 milhões até o final do ano. Hotéis em Luxor e Sharm El Sheikh operam quase com lotação completa, artesãos locais em Aswan aumentam produção de escaravelhos e papiros, e empresas de mergulho no Mar Vermelho registram reservas com meses de antecedência. O país desenvolve programa conjunto de gestão hoteleira com a Itália, treinando mil jovens anualmente em hospitalidade de luxo e práticas sustentáveis, enquanto a Nova Capital Administrativa oferece espaços modernos para conferências e marinas sofisticadas no Mediterrâneo recebem proprietários de iates.