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Somada às tarifas já existentes, como os US$ 185 pela solicitação do visto e os US$ 24 do formulário de registro, o valor final para obtenção do visto B1/B2 pode chegar a US$ 459, ultrapassando R$ 2,5 mil na cotação atual. O aumento representa mais de 130% em relação ao custo atual do documento.
Ainda não há definição de quando a taxa entrará em vigor, mas a expectativa é que passe a valer a partir do ano fiscal de 2026, em outubro de 2025. A legislação também autoriza que a secretária de Segurança Interna dos EUA possa alterar o valor. Além disso, a lei prevê reajustes anuais conforme a inflação.
Existe a possibilidade de reembolso da taxa para viajantes que cumprirem condições específicas, como não aceitar emprego não autorizado, respeitar os prazos do visto e deixar os Estados Unidos dentro do período estipulado. Os detalhes sobre esse procedimento ainda não foram divulgados pelos consulados.
No Brasil, a novidade gerou atenção no setor de turismo. Para Ana Carolina Medeiros, presidente da Abav Nacional, a taxa deve ser considerada no planejamento financeiro das viagens, mas não deve impactar de forma significativa a procura pelo destino norte-americano. Segundo ela, o câmbio instável é hoje a maior preocupação das agências. Já Fabiano Camargo, presidente do Conselho da Braztoa, afirmou que é cedo para prever mudanças concretas no comportamento dos turistas, embora reconheça que sobretaxas elevadas têm potencial de reduzir o interesse por determinados destinos.
Redação