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Imagem gerada por IA. |
No entanto, os altos salários não têm sido suficientes para atrair um número adequado de novos pilotos. A escassez é resultado de múltiplos fatores: envelhecimento da força de trabalho, custos elevados e tempo prolongado de formação, além dos impactos da pandemia, que acelerou aposentadorias e reduziu programas de treinamento. Companhias aéreas como a Swiss Airlines já recorrem à recontratação de pilotos aposentados para manter a operação. O crescimento da demanda por viagens aéreas acentua a pressão sobre as empresas, que precisam manter voos mesmo diante da insuficiência de quadros técnicos.
A situação evidencia a necessidade de estratégias de longo prazo para sustentar o setor. Embora a remuneração competitiva valorize a expertise, fatores como custo de vida elevado em países como Suíça e Luxemburgo podem reduzir o atrativo real dos salários. Além disso, a intensidade operacional, especialmente em redes aéreas densas como a dos Estados Unidos, e os requisitos técnicos exigidos em certas rotas limitam o número de candidatos aptos. A indústria pode precisar investir em programas de formação subsidiada, simplificação de processos de certificação e políticas de retenção para garantir um fluxo contínuo de novos profissionais, assegurando a sustentabilidade da aviação comercial.
Redação