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Imagem gerada por IA. |
Nos voos domésticos, há um cenário de contrastes. Argentina e México registraram reduções de cerca de 10% nas tarifas médias, enquanto Chile e Brasil enfrentam aumentos superiores a 10%. O Peru apresentou leve variação positiva de 1,7%. Em valores absolutos, Chile (US$ 69), Peru (US$ 70) e Colômbia (US$ 83) têm os menores preços médios, enquanto Brasil (US$ 135) e México (US$ 128) figuram entre os mais caros. Segundo a analista da Mabrian Cendra, destinos com tarifas mais baixas conseguem atrair maior parcela da demanda regional, evidenciando vantagem competitiva direta ligada à acessibilidade. No âmbito internacional intra-regional, Colômbia (US$ 245) e Peru (US$ 309) oferecem os preços mais competitivos, enquanto México (US$ 474) e Brasil (US$ 419) têm os valores mais altos.
Já nas rotas transcontinentais, há divergências significativas. As passagens para os Estados Unidos estão mais acessíveis, com quedas expressivas: Chile (-50,3%), Brasil (-25,3%) e Argentina (-24,9%). Em contrapartida, os voos para a Europa estão mais caros, com aumentos de 16,5% no México e 13% na Colômbia. O Brasil é exceção nesse cenário, com redução de 6,5% nas tarifas para a Europa. Essa combinação de fatores cria um ambiente complexo para o turismo internacional, onde a competitividade de cada país depende não apenas da infraestrutura, mas da capacidade de oferecer conectividade aérea acessível, especialmente em um contexto de recuperação pós-pandemia e intensificação da concorrência regional.
Redação