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Foto: Divulgação / Assessoria |
A metodologia do projeto é participativa e envolve uma escuta ativa da população local, identificando saberes, espaços e produtos que integram o cotidiano de Mulungu. Entre as atividades previstas estão vivências no campo, como passeios a cavalo, pescarias, ordenha de vacas, cultivo de hortas agroecológicas e fogueiras com contação de causos. A ideia é transformar hábitos do dia a dia em experiências autênticas para os visitantes.
Um dos destaques do roteiro será a Casa da Matinha, espaço dedicado ao turismo de bem-estar, com caminhadas em agroflorestas, oficinas sensoriais e degustações meditativas. Também está prevista a oferta de Day Use em pousadas rurais, com redários, piscinas, trilhas e alimentação típica, além de iniciativas que estimulem o convívio e o contato com a natureza.
A valorização artística é outro ponto forte do roteiro. Estão previstas ações como intervenções urbanas poéticas, murais assinados por artistas locais, ateliês criativos e atividades de literatura popular, com cordelistas e contadores de histórias. O Ateliê Criativo será um espaço interativo onde turistas poderão participar de oficinas práticas que dialoguem com a identidade do território.
Com foco no turismo sustentável e na economia criativa, o projeto de Mulungu está alinhado às novas tendências do setor, como aponta a Organização Mundial do Turismo, que destaca o crescimento do turismo criativo em cerca de 20% ao ano. Segundo dados da Booking.com, 74% dos viajantes buscam experiências mais sustentáveis e 59% pagariam mais por serviços com impacto positivo nas comunidades locais.
O roteiro em Mulungu responde a essa demanda ao incentivar a agricultura familiar, reutilizar espaços ociosos, criar oportunidades para mulheres e jovens do campo e promover cadeias curtas de valor. Mais do que um passeio, a proposta é uma imersão em histórias, sabores e afetos, com a comunidade no centro da experiência turística.
Redação