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Foto: Portal do Comércio CNC |
Durante o painel "Impactos do MICE no Brasil e no Rio Grande do Norte", o economista sênior da Confederação Nacional do Comércio (CNC), Fabio Bentes, destacou que o setor de reuniões, incentivos, conferências e exposições (MICE, na sigla em inglês) cresceu cerca de 10% em 2024, superando a média nacional. Ele apontou que a busca por experiências tem ganhado espaço em relação ao consumo de bens, reforçando o papel do turismo de eventos na recuperação econômica pós-pandemia.
O presidente do Sistema Fecomércio-RN, Marcelo Queiroz, afirmou que o turista de eventos movimenta o dobro dos recursos de um turista convencional e defendeu a gestão privada de espaços como o Centro de Convenções de Natal (CCN) por meio de PPPs. Segundo ele, a iniciativa privada possui maior agilidade para atrair eventos e adaptar os espaços às demandas do mercado.
Nesse sentido, o diretor-presidente da Emprotur, Raoni Fernandes, anunciou a abertura de um Procedimento de Manifestação de Interesse (PMI) pelo Governo do Estado. O objetivo é permitir que empresas apresentem estudos para a modernização do CCN, com prazo de até 120 dias para a apresentação das propostas.
Como exemplo de PPP bem-sucedida, Leonardo Vieira, diretor do CentroSul de Florianópolis, relatou que o espaço recebeu 730 mil congressistas em 2024 e operou com taxa de ocupação de 272 dias no ano. Segundo ele, a gestão privada permitiu maior eficiência e resposta rápida às demandas por eventos científicos.
A 44ª edição do Motores do Desenvolvimento foi promovida em parceria com a Fecomércio-RN, Natal Convention Bureau, Prefeitura do Natal e Governo do Estado, com foco no fortalecimento do turismo de eventos como vetor de desenvolvimento regional.
Redação