Funjope promove Pré-Junino e Sabadinho Bom com atrações culturais em diversos bairros de João Pessoa

Foto: Daniel Silva / Secom-JP

A Fundação Cultural de João Pessoa (Funjope), em parceria com a Liga das Quadrilhas, promove neste final de semana mais uma etapa do projeto Pré-Junino, que reúne quadrilhas juninas em apresentações nos bairros Valentina Figueiredo e Mangabeira. O objetivo é preparar os grupos para os festivais oficiais de junho, além de aproximar as equipes do público.

Nesta sexta-feira (17), a partir das 19h, a Praça Soares Madruga, em Valentina Figueiredo, recebe cinco quadrilhas: Mangue Seco, Sacode Poeira, Fogueirinha, Flor do Mandacaru e Ubando. No domingo (18), o Centro Cultural Tenente Lucena, em Mangabeira, será palco para as apresentações de Pó de Serra, Tico Mia, Fazenda Lampião, Tradição Matuta e Sanfona Branca.

Segundo Marcus Alves, diretor executivo da Funjope, o Pré-Junino é um momento importante para os grupos mostrarem seus enredos e evolução técnica, além de reencontrarem o público. “É também um grande aquecimento para os festivais de quadrilhas de junho”, afirmou.

O projeto segue até o final de maio com eventos nos bairros Roger, Torre e Mandacaru. A última edição está marcada para o dia 31, reunindo quadrilhas tradicionais em apresentações na região do Mandacaru.

No mesmo período, o projeto Sabadinho Bom, realizado desde cedo na Praça Rio Branco, mantém sua programação semanal com música ao vivo. Neste sábado, o grupo instrumental Baião Choro Jazz se apresenta a partir das 12h30, trazendo ao público uma mistura de baião, samba, choro e jazz.

Formado por músicos do Alto Sertão Paraibano, o grupo está em turnê de lançamento do álbum Capote Sistemático. Composto por Joab Andrade (saxofone), Edilson Ferreira (violão), Wellington Dantas (contrabaixo) e Helton Silva (bateria), o Baião Choro Jazz une tradição nordestina à improvisação do jazz, criando um som autêntico e original.

Joab Andrade destacou a relevância do Sabadinho Bom como espaço cultural. “É um afago à música brasileira, especialmente ao chorinho, considerado por Villa Lobos como expressão da alma nacional”, disse.

Redação